Inteligência Emocional é coisa séria?

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Desde a década dos 90, o conceito de Inteligência Emocional vem aparecendo acompanhado de polêmicas e discussões no mundo científico. Entretanto, o conceito também é apontado como fundamental em treinamentos e processos de recrutamento no universo empresarial por muitos autores.

O psicólogo e jornalista americano Daniel Goleman popularizou o conceito de Inteligência Emocional. Ele apresentou-o como uma grande solução para lidarmos com a falta de sucesso no mundo empresarial e na vida profissional.

O que é e para que serve a Inteligência Emocional?

Este termo passa a ser usado, pela primeira vez, para representar uma subclasse da Inteligência Social ou Inteligência Interpessoal. Este tipo de inteligência permite às pessoas uma leitura mais clara do contexto em que estão inseridas (fatores interpessoais), assim como as suas reações emocionais (fatores intrapessoais). Com isso, é possível discriminar elementos que podem facilitar ou dificultar as suas ações e intenções, e permitindo uma melhor adaptação ao meio.

No final de nossa formação, em especial nas Instituições de Ensino Superior, temos a oportunidade de vivenciar experiências que se aproximam da realidade do mercado de trabalho, como estágios e atividades profissionalizantes. Mas isto é apenas no final da nossa formação.

Até então, nosso desempenho acadêmico é majoritariamente representado pelas notas que obtemos em disciplinas práticas e teóricas. Tais disciplinas, porém, não apresentam grande relação com a vida profissional.

A imagem apresenta uma sala de reunião onde há uma ampla mesa sobre a qual estão vários profissionais. Em uma das extremidades da mesa há uma tela de TV para a qual os profissionais olham.
Ter Inteligência Emocional é essencial para lidar com os desafios do mercado de trabalho!

O que nos permite predizer o sucesso profissional?

Precisamos pensar em relação à formação acadêmica que fornecemos aos nossos estudantes desde o nível primário. Essa reflexão deve ser feita muito mais ainda quando nos deparamos com um mundo altamente desafiador, cambiante e difícil de prever.

Neste contexto desafiante do mundo contemporâneo, o que pode ser mais importante:

  • velocidade (quantidade) ou profundidade (qualidade)?
  • racionalidade ou emocionalidade?
  • técnica ou arte?
  • sistematização ou improvisação?
  • soft skills ou hard skills?

Na falta de treino em como lidar com as nossas emoções e os nossos afetos desde pequenos, nós passamos a desenvolver pouco as nossas habilidades interpessoais e intrapessoais. Isto dificulta a nossa adaptação ao meio tanto laboral como pessoal e social.

A maioria dos autores que são a favor do desenvolvimento da Inteligência Emocional concordam em afirmar que a Inteligência Emocional possui uma contribuição superior aos conhecimentos técnicos na predição de sucesso profissional.

Portanto, a compreensão de como você se comporta ou reage frente a determinadas condições, e a forma como os seus comportamentos afetam o meio em que você se encontra, é muito importante para podermos prever o seu sucesso.

O mundo ideal seria, portanto, aquele em que o desenvolvimento das competências técnicas e dos conhecimentos teóricos na formação acadêmica das pessoas fosse equilibrado com o desenvolvimento das competências inter e intrapessoais ao longo da escolaridade. Não podemos esquecer, no entanto, que a razão necessita da emoção para manter qualquer pessoa em equilíbrio.

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